8 de março e a mulher na Astrologia
- Livia Lins
- 10 de mar. de 2020
- 2 min de leitura
Uma breve história da participação das mulheres na astrologia ⠀ 8 de março é aquele dia do ano em que nossas dores e risos são um só. Em que nos abrimos ao abraço de almas e acolhimento incondicional. É o dia de reconhecermos as profissionais mulheres que admiramos. Como astróloga, é imprescindível pensar no papel das mulheres na propagação desse saber transformador. Sou uma mulher, que teve uma mestra mulher, que, por sua vez, foi iniciada por outra mulher. Mas nem sempre foi assim. A Astrologia está aí, estima-se, desde 4 mil anos antes de Cristo aproximadamente. Por muito tempo, astronomia e astrologia eram tidas como uma coisa só. Logo, enquanto ocupava a posição de estudo nobre e superior, este era um conhecimento restrito a homens. A partir do Iluminismo, a ciência ganha protagonismo, e agora temos dois saberes separados. Somente com a “queda de status”, a Astrologia pôde enfim ser abraçada e absorvida por mulheres. Se pesquisarmos por astrólogos homens de grande importância, já encontraremos vários nomes de destaque desde 1.200 a.c. Porém, quando se fala de mulheres, a primeira pessoa de projeção que consegui encontrar até hoje foi Evangeline Adams, nascida em 1868. Ou seja, são TRÊS MIL anos de apagamento da participação feminina na construção dessa história. Ainda hoje, apesar da Astrologia ser majoritariamente estudada e praticada por mulheres, é tristemente comum ver mais nomes masculinos em congressos e seminários do que femininos. Por isso, meu recado do dia é: valorize as astrólogas mulheres que você conhece. Elogie, recomende, reposte. É um duro danado botar a cara a tapa e se assumir como Astróloga nesse mundo tão material e cartesiano. São pelo menos uns 4 anos de estudo sério e profundo até estarmos preparadas para atender e transmitir conhecimento. Nosso propósito é acima de tudo causar transformação positiva na vida das pessoas. Mas é um longo caminho é percorrido até estarmos prontas. Todo meu amor e gratidão à minha mestra de hoje e sempre, Claudia Lisboa, e à mestra dela, minha mestra em dobro, Emma Costet de Mascheville.




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